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Alimentação de Peixes e Invertebrados

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Alimentação de Peixes e Invertebrados  Empty Alimentação de Peixes e Invertebrados

Mensagem  Admin Seg Jan 16, 2012 3:07 pm

Alimentação de Peixes e Invertebrados

Talvez o mais dispendioso e importante aspecto da manutenção de seres aquáticos em cativeiro seja a administração de uma dieta devidamente adequada.

A melhor alimentação é, sem dúvida, a replicação da existente no meio selvagem para cada uma das espécies de peixes e invertebrados, já que estes seres, tal como os humanos, demonstram preferência por determinados tipos de alimentos em detrimento de outros.

Grande parte dos carnívoros identifica o alimento ao observar uma silhueta específica ou um conjunto de silhuetas. Também os herbívoros e omnívoros têm «pratos» preferidos, que representam os alimentos primários da sua dieta.

Durante períodos de escassez, ou períodos em que os alimentos primários não se encontram disponíveis, muitas espécies recorrem a hábitos alimentares residuais, ou seja, alimentam-se de itens que não são a sua primeira nem a sua segunda escolha. Alimentos residuais são aqueles que normalmente seriam ignorados quando os alimentos primários estão disponíveis. O polvo, por exemplo, pode alimentar-se de pepinos-do-mar e, por vezes, de estrelas-do-mar, quando crustáceos e peixes não estão disponíveis. Existem, no entanto, muitas espécies que colocamos nos nossos aquários, nomeadamente espécies marinhas tropicais, que não recorrem a alimentos residuais quando os primários não estão presentes. Algumas espécies tornaram-se tão especializadas no ambiente do recife de coral que chegam a depender exclusivamente de um determinado alimento, ao ponto de morrerem à fome por escassez do mesmo.

No seu habitat natural, os animais alimentam-se geralmente de um conjunto de organismos que garantem uma combinação apropriada de aminoácidos, proteínas, vitaminas, minerais e outros componentes nutricionais necessários a um normal metabolismo, crescimento e reprodução. Foram já efectuados numerosos estudos científicos que têm vindo a demonstrar que a saúde e bem-estar gerais de animais aquáticos em cativeiro são directamente proporcionais à oferta de alimento que lhes é disponibilizado.

Na natureza, os invertebrados e peixes alimentam-se, através de uma busca intensiva, de uma grande variedade de invertebrados, copépodes, cladóceros, insectos adultos e suas larvas, animais terrestres e até aves marinhas. Apesar de alguns destes organismos serem inapropriados para servirem de alimento em aquários, a compreensão do seu papel é essencial se se pretender formular boas dietas artificiais, que venham a ser aceites pelos nossos seres aquáticos.

Em grande parte dos casos, a dieta selvagem da maioria dos animais em cativeiro é total ou parcialmente desconhecida. Uma vez que a nossa intenção é, de uma forma geral, manter seres em cativeiro vivos e com aspecto saudável por períodos prolongados de tempo, devemos esforçar-nos por replicar a dieta natural da forma mais fiel possível. Isto é, evidentemente, mais fácil de dizer do que fazer. Por vezes temos sorte e uma dieta artificial funciona, o que significa que os nossos seres comem o que lhes apresentamos e continuam vivos, gozando de boa saúde. Porém, com maior frequência do que gostaríamos, peixes em cativeiro negam-se inicialmente a comer o que lhes fornecemos. Se esta recusa persistir por muito tempo, estes seres são afectados pelo stress, deixam de ingerir qualquer alimento e acabam por morrer.

Quando alimentamos seres recentemente introduzidos no aquário e de reputação difícil, além de nos certificarmos que estamos a providenciar os alimentos adequados para esses seres específicos, existem ainda outros aspectos que devemos ter em conta. Mesmo que forneçamos uma dieta que eles aceitam normalmente, existem factores que determinam o quê, quanto e ainda se esses alimentos serão ingeridos:

•Em condições de baixa concentração de oxigénio, os hábitos alimentares dos peixes e invertebrados serão reduzidos ou, pelo menos, alterados.

•Após alterações intensas ou moderadas de temperatura, a alimentação pode ser interrompida.
•Se a densidade populacional do aquário tiver sido excedida (sobrepopulação), então os peixes maiores e mais agressivos consumirão uma quantidade desproporcionalmente superior de alimento, deixando pouco ou nada para os habitantes mais pequenos, mais fracos, menos agressivos e nocturnos.

•Os peixes e crustáceos mais reservados deverão ser alimentados utilizando uma vara ou instrumento que permita levar-lhes a comida mais perto, após os outros seres terem sido alimentados.

•Verifique se o tamanho dos pedaços de comida é adequado para todos os habitantes do seu aquário. Se tiver uma extensa variedade de tamanhos de peixes, tal deverá ser reflectido na dimensão dos alimentos que fornece.

•Esteja atento à zona do aquário em que cada ser se alimenta. Por exemplo, gouramis e a maior parte dos vivíparos alimentam-se sobretudo à superfície, enquanto os peixes-gato, cobitídeos, etc., alimentam-se no fundo. É evidente que estes exemplos são óbvios, mas há outros casos que não são assim tão óbvios. O local onde os peixes se alimentam poderá ser de muita importância na manutenção dos mesmos a longo prazo.

•Quando preparar comidas caseiras, evite a utilização de ingredientes que contenham óleos e gorduras, pois estes poderão reduzir significativamente a capacidade de filtragem do seu sistema.

•Apesar de insectos e invertebrados vivos, tais como as minhocas, constituírem um bom alimento, evite comprar peixes vivos com o intuito de os fornecer como alimento, uma vez que é frequente estes transmitirem parasitas internos.

•Ao preparar alimentos de origem não aquática, adicione suplementos de algas sempre que possível.

•Depois de cada refeição remova do aquário todos os pedaços não ingeridos. Comida abandonada no aquário e crescimento excessivo de algas contribuem para uma rarefacção do oxigénio e elevação dos níveis de amónia e dióxido de carbono.

•Alguns aquariofilistas mantêm as luzes do aquário acesas por períodos excessivamente longos. Estudos em trutas demonstraram que peixes em cativeiro expostos a luz contínua durante um longo período de tempo apresentam níveis de crescimento reduzidos.

•Tenha em conta que os peixes estão sujeitos a alterações sazonais nas suas actividades metabólicas e fisiológicas que se manifestam frequentemente por alterações no comportamento alimentar. Apesar de estas alterações sazonais ocorrerem em espécimes selvagens, também ocorrem ocasionalmente em peixes em cativeiro que têm estado sujeitos a condições estáveis de luminosidade e temperatura.

•O facto de habitantes do aquário recusarem a sua refeição não é por si só um sinal definitivamente negativo. Esteja sempre alerta para esta situação e examine-a devidamente. Se persistir (dois ou mais dias), procure as possíveis causas.

•Tenha também em atenção que se fizer grandes alterações no tipo de comida que introduz, tal poderá levar a que os peixes e invertebrados parem de comer. Para evitar este problema, comece a introduzir um novo alimento antes de acabar aquele que estiver actualmente a utilizar. Assim permitirá que os seres em cativeiro disponham de tempo para se adaptarem à aparência, consistência e sabor da nova refeição.
Apesar de muitas destas sugestões parecerem do senso comum, o que é facto é que muitos aquariofilistas as ignoram e buscam em vão outros tipos de causas que justifiquem a aparente insatisfação dos seres aquáticos que mantêm em cativeiro.

Texto: João Cotter

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